Entrevistando alguns alunos negros, uma menina comentou se ela "fosse negra" sentiria-se mal com o preconceito. Tudo bem com sua afirmação. No entanto, é relevante destacar que a aluna É NEGRA!
Fato para repensarmos nossa ação educadora nestas questões étnico-raciais.
O que leva uma pessoa a não aceitar sua cor, sua etnia, sua origem...
Onde está o preconceito: nos outros ou nela mesma?
Como promover a sua auto-aceitação?
Questões que devem ser, cada vez mais, trabalhadas na sala de aula, com ética, com respeito e responsabilidade. O educador não pode fechar os olhos para estas reflexões e deve buscar ajuda junto a coordenação pedagógica, promovendo debates, palestras, pesquisas, entrevistas e situações que envolva toda comunidade escolar neste processo.
Além de garantir vagas para negros nos banco escolares, é preciso valorizar devidamente a história e cultura de seu povo, buscando reparar danos que se repetem há cinco séculos, a sua IDENTIDADE, os seus direitos.
A rlevância do estudo de temas decorrentes da história e cultura afro-brasileira e africana não se restringe à população negra, diz respeito a todos os brasileiros, uma vez que devem educar-se enquanto cidadãos atuantes no seio de uma sociedade multicultural e pluriétnica, torna-se capazes de construir uma nação democrática, com IDENTIDADE.
Identidade de assumir-se NEGRO ou ser descendente africano com ORGULHO e HONRADEZ.
Um comentário:
Ótima postagem Giovana.
Conseguiu refletir (argumentar)criticamente sobre o exemplo (evidência) que trouxestes.
Beijos
Melissa
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