quinta-feira, 11 de novembro de 2010

7º SEMESTRE

UMA REFLEXÃO PESSOAL

Pessoalmente, o estágio foi transformador em minha vida. Iniciou com a aula presencial onde foram elencados temas principais a serem desenvolvidos e aplicados no estágio:

* Deverá ser utilizado tecnologias nas atividades desenvolvidas com os alunos, sejam elas através do Laboratório de Informática, da filmagens, vídeos, visitas a locais que tem acesso gratuito a informática e outras;
* Promover a experimentação de novas arquiteturas tecnológicas;
* Resgatar estudos e atividades interdisciplinares desenvolvidas durante o curso;
* Manter nosso portfólio de aprendizagens atualizado com as reflexões do estágio;
* Buscar auxilio e diálogo intenso com nosso professores e tutores de estágio.
Enfim, era muito a fazer....

A segunda aula presencial proporcionou momentos de emoção e de angústia, de desabafo:

Respiração inconstante, coração batendo descompassado... Medo. Medo de não conseguir corresponder as expectativas. As minhas expectativas. De não conseguir “dar conta do recado”. Estamos no estágio e é como se tivéssemos engolido uma “grande batata quente” que ficou instalada, presa no estômago... Por onde começo? Por onde vou? O que fazer? Como fazer?
Lá fora a vida continua...O trabalho continua. Os afazeres profissionais, domésticos, familiares, afetivos continuam...Certo. São escolhas. Mas escolhas que dependem nossa sobrevivência econômica e profissional.
O curso a distância em sua última, ou talvez penúltima fase virou presencial. Presencial, real, assombroso, surpreendente, emocionante.
E tão real que envolve muito planejamento, muitas postagens, muitas reflexões e prática docente envolvendo o uso de tecnologias, sem esquecer que eu estou “invadindo” uma sala de aula, a qual possui conteúdos programáticos para serem desenvolvidos durante o ano. Adaptação e superação!!!
Na verdade, estar fora da sala de aula e voltar a ela é uma fase de acomodação. Acomodar o tempo, acomodar a profissão, o trabalho, a vida em geral. Nada para. No pulsar do coração, preciso de ajuda. Sim. Preciso de auxilio de meus professores e tutores, do seu entendimento, do seu discernimento, do esclarecimento, do acompanhamento. Um acompanhamento individual, que prevê problemas de todas as ordens, mas também aquele acompanhamento que estimula, incentiva, emociona.
Esse desabafo é um reflexo do que sinto, do que vivo, do que espero...


Reflexo da ansiedade e da insegurança...Mas amanhã é um novo dia...

Dia 12 de abril: INÍCIO DO ESTÁGIO.

E ele começou....e de forma surpreendente, no meio da correria e do stress, resgatou valores que estavam escondidos dentro de mim. De forma maravilhosa, me aproximou dos alunos, daquelas crianças vibrantes e carinhosas, que ao logo do percurso demonstraram progresso, amadurecimento, aprendizagem e humanidade.

O que parecia confuso e complicado, tornou-se prazeroso e contagiante.

A cada planejamento, a cada reflexão, a cada postagem, a cada visita dos supervisores, novas descobertas, novos desafios, novas surpresas e, superação.

Defino meu estágio com a palavra SUPERAÇÃO.

Foi muito bom, uma terapia. Vivi, senti, me apaixonei pelos alunos e pelo projeto.

A verdadeira aprendizagem foi redescobrir minha paixão pela educação e pela atividade docente. Gosto do que faço!

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