quinta-feira, 16 de abril de 2009
Argumentação
Refutar ou defender? Eis a questão!
O grupo em que eu estava inserida tinha a missão de defender a atitude tomada pelo atropólogo em relação a cultura da civilização do arquipelágo. Como defender algo que eu refutava?????
Bem, treinei neste momento minha aprendizagem de ARGUMENTAR!
Trechos da argumentação:
O antropólogo acredita que cada indivíduou ou civilização tem seu tempo de maturidade e aprendizagem. E que poderá mudar seu pensamento, suas atitudes e modo de ver a partir da convivência com o grupo e com o "branco". Não há necessidade de intervir, porque com o passar do tempo, eles começarão a observar que o branco não é um deus e suas perguntas terão respostas na vivência diária com o branco. A partir do desenvolvimento das habilidades manuais e mentais, novos processos de pensamento se encadearão, criando assim, novas formas de pensar. Acredito que seja um processo lento, que vai de acordo com o grau de evolução e entendimento de cada tribo, grupo, civilização.
Eu elaborei a argumentação, tentando intimamente acreditar nela. Só assim poderia convencer o leitor e o "professor".
Parte desta argumentação, foi encaminhada para o outro grupo, que mostrou-se indignado com nossa argumentação "favorável". Nós já nos sentíamos favoráveis mesmo! E queríamos que nossas afirmações tivessem êxito e pudessem persuadir e intimidar o outro grupo, gerando confronto de pontos de vista. E deu certo!
Vale destacar que a importância da força dos argumentos e que sua elaboração muda de acordo com os confrontos apresentados pelos participantes.
Percebemos com esta atividade que é necessário defender as ideias que temos, sustentando o que dizemos em argumentos sólidos e bons e, claro, aceitar a discussão dos nossos argumentos. Um argumento é, assim, um conjunto de proposições (pensamentos) que utilizamos para dar resposta (justificar, provar, suportar) algo.
Falando em Aprendizagens
Somos caminhantes nesta aprendizagem, no pead, na vida cotidiana.
Possamos aprender a colocar as nossas opiniões com consciência, sabedoria, criatividade, atenção e acima de tudo, com bons argumentos, respeitando o outro e sabendo se auto-avaliar de forma positiva.
Destacando ainda nossa aula, uma colega, ao se referir a avaliação dos PAs dos colegas, disse que sentia dificuldade em avaliar os trabalhos dos outros, pois achava uma situação desconfortável.
Na realidade sentimos isto sim, não sabemos avaliar e nem como avaliar. Como avaliar sem milindrar o colega? Como avaliar com neutralidade e imparcialidade?
Somos humanos e imperfeitos e não fomos ensinados para avaliar a nós mesmos e nem aos outros. Não temos este hábito, porque confundimos avaliar com criticar. É cultural.
Acredito que avaliar seja a principal aprendizagem a ser aprendida nesta caminhada.
Quando soubermos avaliar com conhecimento, baseados nas leituras e nas pesquisas, com respeito e bom senso, tudo poderá ser melhor.
Quando soubermos ser avaliados, aceitando a opinião do outro, sem nos incomodarmos, porque estamos sempre a aprender, com consciência de saiber usar adequadamente nossos argumentos a fim de defendermos o que julgamos adequado.
Argumentar com lógica, com clareza e solidez das idéias.
Avaliar não é julgar. Avaliar é aprender a refletir nossa aprendizagem.
Bem, cabe a mim observar as minhas postagens e tentar melhorá-las cada vez mais.
Uma etapa aqui se inicia.
Conto com meus professsores, tutores e colegas.
Abraços.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Implicações do pensamento piagetiano para a aprendizagem
Implicações do pensamento piagetiano para a aprendizagem
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Os objetivos pedagógicos necessitam estar centrados no aluno, partir das atividades do aluno.
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Os conteúdos não são concebidos como fins em si mesmos, mas como instrumentos que servem ao desenvolvimento evolutivo natural.
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Primazia de um método que leve ao descobrimento por parte do aluno ao invés de receber passivamente através do professor.
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A aprendizagem é um processo construído internamente.
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A aprendizagem depende do nível de desenvolvimento do sujeito.
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A aprendizagem é um processo de reorganização cognitiva.
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Os conflitos cognitivos são importantes para o desenvolvimento da aprendizagem.
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A interação social favorece a aprendizagem.
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As experiências de aprendizagem necessitam estruturar-se de modo a privilegiarem a colaboração, a cooperação e intercâmbio de pontos de vista na busca conjunta do conhecimento.
domingo, 5 de abril de 2009
Imagem é tudo!!!! Mas atitude é muito mais!
Cores, raças, crenças, DIFERENÇAS!
Não somos iguais!
Mas buscamos direitos iguais.
Etnias, culturas, religiões, história, origens...
Num país de diversidade cultural e social, é preciso não se omitir e fazer a DIFERENÇA, encarando a DIFERENÇA de frente.
A educação é o meio de produzir atitudes conscientes, DIFERENTES, cidadãs e acima de tudo, humanas.
Precisamos sair do discurso, da mídia, das fotos...
Mudar atitudes. Incluir ações positivas.
Incluir pensamentos, idéias, culturas.
Incluir GENTE!
Uma escola para todos
Estimulados pelo MEC, alunos com necessidades especiais ingressam as escolas comuns. Com este subtítulo a revista Isto É, de 4/3/2009, aborda o tema "Uma escola para todos".
Cita dados importantes:
* Há dez anos, apenas 13% dos alunos com necessidades específicas estavam matriculados em classes comuns. Em 2008 eram 46%.
* 98% das crianças com deficiência em países em desenvolvimento não estão na escola (Fonte Unesco).
A Secretária de Educação Especial do MEC, Claudia Dutra afirma:
"A proposta de educação inclusiva considera a educação um direito humano universal e defende o respeito às diferenças humanas na prática educativa. Todos podem aprender e cabe à educação proporcionar espaços de desenvolvimento do potencial humano, não reforçar a idéia de limitação".
E ainda especialistas afirmam que o preconceito, a dificuldade de adaptação dos alunos, o despreparo dos professores, a falta de recursos são os problemas a serem enfrentados na atual conjuntura educacional e política.
A reportagem encerra com uma reflexão muito interessante:
É preciso garantir que a inclusão signifique o acesso ao direito fundamental da educação, e não uma experiência dolorosa na vida de alunos e pais.