quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Respeitemos a vida...Eutanásia, não!


Este foi um dos temas abordados na Conjes 2008 em Sapiranga, nos dias 20 e 21 de setembro. O Evangelho Segundo o Espiritismo esclarece: “Quem vos daria o direito de prejulgar os desígnios de Deus?”

Ameaças não menos graves pesam também sobre os doentes incuráveis e os doentes terminais, num contexto social e cultural que, tornando mais difícil enfrentar e suportar o sofrimento, a tentação de resolver o problema do sofrimento, eliminando-o pela raiz, com a antecipação da morte para o momento considerado mais oportuno. Para tal decisão concorrem, muitas vezes, elementos de natureza diversa mas infelizmente convergentes para essa terrível saída. Pode ser decisivo, na pessoa doente, o sentimento de angústia, exasperação, ou até desespero, provocado por uma experiência de dor intensa e prolongada.

É muito comum na velhice, as doenças aparecerem e dor agonizante e desesperadora, fazer com que a família reflita sobre o que fazer com o doente. Nas moléstias incuráveis surgem algumas dúvidas: Poupar alguns instantes de angústia, apressando-lhe o fim ou permitir que o doente siga adiante com sua doença até o seu falecimento natural?
Independente de credo religioso, perguntamos: A Ciência não se terá enganado nunca em suas previsões? Como prejulgar os designios de Deus? A eutanásia é a cura da velhice? Viver com dignidade não é decidir o momento e a forma da morte?

A morte não se decide, vem por si só, não se deve antecipá-la.

Todas as formas de vida na Terra, compreendendo a dos seres humanos, têm sua razão de ser regidas por um poder Maior. A vida é um dom para ser usado na evolução. Assim como o homem não tem o poder de criar esse dom, também não tem o direito de suprimi-lo a sua vontade.

2 comentários:

Analissa disse...

Oi Giovana! Bem pertinente tua análise da eutanásia, baseada na tua fé! Ampliando a questão para a Psicologia: ela, enquanto ciência, desvinculada das crenças religiosas, também luta pela vida. A vida como bem maior que cada indivíduo possui, como trajetória de experiência, aprendizagem e desenvolvimento. Portanto, onde há vida, há esperança, não é mesmo?!
Abraços!

Giovana Canani disse...

Analissa! Com certeza, onde há vida, há esperança! E além de tudo isto, há a força interior de cada um capaz de surpreender a ciência e a religião.
Abraços!