Atualmente constata-se o envelhecimento populacional como tendência mundial. O Brasil também acompanha essa tendência, apresentando um envelhecimento da população. O fenômeno da logevidade e o aumento quantitativo dos idosos são facilmente constatados pelo censo do IBGE.
A sociedade brasileira registra uma população acima de 60 anos em torno de 7% e conforme projeção, no ano de 2025 terá uma população em torno de 34 milhões de idosos, representando 15% da população. Esse envelhecimento apresenta-se como reflexo dos avanços da medicina, com a diminuição da taxa de mortalidade e de natalidade. Entretanto, apesar desse panorama demográfico brasileiro, a sociedade ainda não despertou para essa realidade e pouca atenção tem sido dedicada à velhice no sentido de proporcionar uma vida mais digna e de mais qualidade a essa faixa etária.
Os idosos na sociedade brasileira ainda são vítimas de muitos preconceitos, entre eles: a incapacidade de aprender, solidão, doença, improdutividade, incapacidade de amar.
A sociedade valoriza o novo em detrimento do velho. Esse aspecto é facilmente constatado quando nos pequenos detalhes flagramos a tendência das pessoas sem manter aparência jovem. Diante desses preconceitos, registra-se um dos mais delicados e inconsistentes cientificamente, ou seja, atribuir ao idoso a incapacidade de aprender. Sabe-se que a educação permanente subsidia diferentes programas que são oferecidos para essa faixa etária.
O Estatuto do Idoso, enquanto lei que foi criada para garantir os direitos dessa faixa etária, prevê em seus artigos de 20 a 25, o estímulo para a criação dos programas educacionais voltados para os idosos. A educação dever ser considerada como manifestação do compromisso maior da sociedade que busca quebrar barreiras sociais, possibilitando uma real democracia, igualdade e participação, exercício da cidadania de todos os indivíduos, sob a ótica da responsabilidade social.
A educação permanente surge com o condição para permitir aos idosos acompanharem as constantes evoluções da sociedade, adaptando e participando ativamente desse ritmo acelerado de mudanças, reforçando a participação e a integração dos idosos na sociedade, útil no combate a negatividade estereotipada da terceira idade, preparando-os para assumirem novos papéis e desafiando preconceitos estabelecidos.
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
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2 comentários:
Oi Giovana, nessa tua postagem destacas um aspecto muito importante na velhice, e que muitas vezes acaba sendo esquecido, os espaços para aprendizagens e trocas de experiência entre os idosos. Abração, Sibicca
Oi Giovana! Muito bacana a reflexão trazida por ti! Realmente é necessário que se quebre esse paradigma de que a velhice é incapacitante! Cada vez mais vemos que há idosos vivendo com mais qualidade e abertos para a vida e para nova aprendizagens. Claro que não podemos generalizar, pois na contramão temos idosos que sequer possuem um acesso decente à saúde. Mas romper com a mentalidade vigente é um passo importante para resgatar a auto-estima dessas pessoas e a sua dignidade!
Abraços!
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