Pesquisando dados sobre o "ser adulto" encontrei um site interessante, que comenta sobre as contribuições de Jean Piaget a respeito do comportamento humano:
http://www.ipv.pt/millenium/Millenium29/35.pdf
Vale a pena conferir:
"Ao estudarmos as etapas na teoria piagetiana - do lactente até o adolescente - entendemos, em linhas gerais, que as características de cada uma delas não diferem das características que constituem os seres humanos, homens e mulheres dos nossos dias na sociedade ocidental, em situação de virada de vida, independentemente da idade cronológica que estes possuem. Ou seja, as operações cognitivas, os desejos, as afeições apontadas por Piaget, do recém-nascido ao adolescente, fazem parte do funcionamento mental dos “adultos”. Sendo assim, ousamos dizer que a chamada idade adulta, longe de ser um período de gozo da aprendizagem, de equilíbrio e de estabilidade emocional, é composta por inúmeras situações que levam uma pessoa a agir, a pensar, a decidir de diferentes modos que podem ser extremamente parecidos com o modo de um bebê chorar pela mãe ausente, de uma criança de 6 anos que pensa que a Lua a acompanha, ou ainda, com a maneira destemida de um adolescente enfrentar a autoridade. Ou seja, afirmamos que não é o número de anos de uma pessoa que define como ela pensa ou age; é a situação posta pela vida, é a experiência que está sendo vivida, é o modo de conceber a realidade que definirão o modo de ser e fazer de um sujeito."
Um comentário:
Oi Giovana, interessante que ao pensar sobre o adulto encontras também algumas reflexões sobre Piaget. Acredito que o final do texto nos ajuda a pensar sobre uma característica importante do ser adulto: não é somente a idade cronológica que pode definir essa etapa de desenvolvimento. Abração, Sibicca
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