O termo “letramento” remeta a uma dimensão complexa e plural das práticas sociais de uso da escrita, a apreensão de uma dada realidade, seja ela de um determinado grupo social ou de um campo específico de conhecimento (ou prática profissional). Desta forma, é possível confrontar diferentes realidades e formas de aprendizagem: o “letramento social” com o “letramento escolar”.
A partir da leituras que fizemos no Módulo 2 da disciplina de Linguagem pudemos constatar que a escola, a mais importante das agências de letramento, preocupa-se, não com o letramento, prática social, mas com apenas um tipo de prática de letramento, a alfabetização, o processo de aquisição de códigos (alfabético, numérico), processo geralmente concebido em termos de uma competência indi¬vidual necessária para o sucesso e promoção na escola, que alguns pesquisadores consideram equivocado, pois não contempla outras agências de letramento, como a família, a igreja, a rua como lugar de trabalhoe socialização da linguagem.
A escola deve ter como diretriz pedagógica mais importante no trabalho com os professores e alunos a utilização da escrita verdadeira nas diversas atividades pedagógicas, isto é, a utilização da escrita, em sala, correspondendo às formas pelas quais ela é utilizada verdadeiramente nas práticas sociais.
Analisando a minha prática docente, nas séries iniciais, pude perceber que muitas vezes me preocupei muito mais com o letramento escolar e não com o social, ou seja, na ânsia de alfabetizar e fazer meus alunos "ler e escrever", segui métodos mais tradicionais, não aproveitando todo o saber trazido dos alunos da sua vida social.
A reflexão realizada permite uma mudança de comportamento frente a estas questões, uma visão diferente do "ler e escrever", e da importância do letramento social no "educar de forma consciente" nosso aluno.
Aprender a ler e escrever implica não apenas o conhecimento das letras e do modo de decodificá-las, mas a possibilidade de usar esse benefício de formas de expressão e comunicação, possíveis, reconhecidas, necessárias e legítimas em um determinado contexto cultural.
sábado, 19 de setembro de 2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
PEDAGOGIA DE COMÊNIO
PEDAGOGIA DE COMÊNIO
Analisando a proposta pedagógica de Comênio com meu cotidiano escolar percebo muitos elementos importantes de sua teoria. Destaco a questão da humanização da escola. A escola é para todos! Neste item referimo-me a inclusão escolar, respeitando as diferenças, sejam elas físicas, mentais ou intelectuais. Outro fator para ser enfocado é a preocupação com o desenvolvimento da questão moral de nosso aluno, iniciando na educação infantil, preparando-o para o exercício consciente da cidadania. Uma preocupação constante das instituições educacionais de nossa época, e que promovem debates, seminários e aplicação desses estudos. Na verdade, as disciplinas desenvolvidas nos bancos escolares, bem como os conteúdos aplicados, buscam hoje, o aprimoramento do aluno como indivíduo integral, possuidor de habilidades e competências, agente transformador da sua aprendizagem.
Analisando a proposta pedagógica de Comênio com meu cotidiano escolar percebo muitos elementos importantes de sua teoria. Destaco a questão da humanização da escola. A escola é para todos! Neste item referimo-me a inclusão escolar, respeitando as diferenças, sejam elas físicas, mentais ou intelectuais. Outro fator para ser enfocado é a preocupação com o desenvolvimento da questão moral de nosso aluno, iniciando na educação infantil, preparando-o para o exercício consciente da cidadania. Uma preocupação constante das instituições educacionais de nossa época, e que promovem debates, seminários e aplicação desses estudos. Na verdade, as disciplinas desenvolvidas nos bancos escolares, bem como os conteúdos aplicados, buscam hoje, o aprimoramento do aluno como indivíduo integral, possuidor de habilidades e competências, agente transformador da sua aprendizagem.
Passagem das Horas
Passagem das Horas
"Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero. "
(Fernando Pessoa, como Álvaro de Campos)
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero. "
(Fernando Pessoa, como Álvaro de Campos)
QUERO UM SEGUNDO SEMESTRE DE 2009 MARAVILHOSO!!!!!
Abraços a todos!
Abraços a todos!
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