A fragmentação do sistema educativo brasileiro em redes de várias velocidades é uma conseqüência do fracasso do planejamento escolar. Contudo, não é pertinente deixar a mão invisível do mercado substituir-se aos poderes públicos. O Estado deve, portanto, ser o verdadeiro regulador e garante do conjunto do sistema educativo. Assim, é vão empreender uma reforma da rede pública sem fixar novas regras do jogo para o privado ou sem uma reflexão sobre a educação informal e a formação profissional. Os Estados, as regiões e os indivíduos favorecidos devem participar de uma maneira ou de outra da educação dos mais pobres. Essa solidariedade é uma condição necessária para começar a se falar em cidadania. Mais do que nunca, o Estado deve estar presente na organização do sistema de educação.
Portanto, a educação brasileira necessita de investimento, de estímulo, de respeito pelos órgãos civis e governamentais; precisa refletir e buscar soluções para os desastrosos índices de repetência. Igualmente deve capacitar melhor o profissional da educação, equiparando materialmente as escolas públicas, para que possam competir com o meio privado, valorizando o “ser integral”.
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Um comentário:
Oi Giovana, trazes elementos bem importantes nessa tua reflexão para pensarmos sobre o papel do estado na educação. Abração, Sibicca
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