sábado, 15 de novembro de 2008
Projetos de Aprendizagem
Falando em Projetos de Aprendizagem
PA foi o nome em destaque neste semestre. Transformou-se no “bicho-papão” e ao mesmo tempo um novo conhecimento dentro da aprendizagem a ser aplicada com nossos alunos em sala de aula. Os Projetos de Aprendizagem viabilizam a vivência de experiências e conhecimentos anteriores de alunos e professore pelos confrontos pedagógicos ocorridos na busca de responder a "dúvidas temporárias" e "certezas provisórias", encontram-se enredados na construção da Aprendizagem, pelos “nós” da cooperação. Como possibilidade de aprendizagem proporciona a investigação de conceitos e conteúdos, o desenvolvimento do senso crítico e questionar, além do analítico e da capacidade de observação e atenção. Nesta aprendizagem, aparecem os mapas conceituais, utilizados para auxiliar a ordenação e a seqüenciação hierarquizada dos conteúdos de ensino, de forma a oferecer estímulos adequados ao aluno. Mapas Conceituais podem ser usados como um instrumento que se aplica a diversas áreas do ensino e da aprendizagem escolar, como planejamentos de currículo, sistemas e pesquisas em educação. Serviram para nos auxiliar e nos manter mais atentos aos conceitos chaves e às relações entre eles.
Dificuldades encontradas:
Nosso Projeto de Aprendizagem com o título “No Mundo da Lua” trouxe em destaque as influências das fases da lua na agricultura. Encontramos muitas dificuldades ao longo do caminho:
1. Elaboração da pergunta de forma clara e objetiva, que atendesse às necessidades e expectativas de pesquisa, num processo investigativo para uma possível aprendizagem;
2. Elaboração do Mapa Conceitual. Elaboramos dois mapas conceituais e ainda o último necessita de reformas. Tivemos dificuldades inicialmente de compreender o processo de elaboração, mas melhorou o entendimento depois de algumas conversas presenciais e on-line com os tutores e professores;
3. Desenvolvimento do trabalho em grupo. A maior dificuldade foi gerenciar as atividades num trabalho coletivo. Percebemos nossas falhas e apesar de buscarmos a socialização, ainda somos muito individualistas. Os obstáculos como o famoso “tempo” ou falta dele, aumentaram ainda mais nossas dificuldades de interação e execução da tarefa. Trabalhar em grupo "online” é um desafio. Aprender com as diferenças e limitações tecnológicas é outra. Acabamos preferindo realizar as atividades de forma individual, porque neste caso, somos responsáveis pelo nosso trabalho, pelas nossas idéias, pela nota. Quando em grupo, a responsabilidade é maior com o grupo, afinal, existem postagens com datas determinadas, pesquisas, enquetes, fóruns que necessitam ser realizadas. Somos responsáveis um pelo outro e pelo andamento do grupo, do trabalho, da aprendizagem. Há a troca de idéias, experiências, saberes e informações, que somam, acrescentam e promovem uma nova aprendizagem.
Conclusão:
Entre erros e acertos, dúvidas e certezas, lembramos que é importante para a prática correta da elaboração e execução dos Projetos de Aprendizagem:
• Escolher o tema a ser abordado
• Definir o objetivo principal a ser perseguido
• Definir a apresentação dos tópicos, colocando-os numa seqüência hierarquizada com as interligações necessárias
• Dar conhecimento ao aluno do que se espera quanto ao que ele poderá ser capaz de realizar após a utilização do processo de aprendizagem
• Permitir sessões de feedback, de modo que ao aluno seja possível rever seus conceitos, e ao professor avaliar o instrumento utilizado, de modo a enfatizar sempre os pontos mais relevantes do assunto, mostrando onde houve erro e promovendo recursos de ajuda. KAWASAKI (1996)
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Final de Semana Agitado 2
Reflexão sobre o texto “Desigualdades educativas estruturais no Brasil: entre Estado, privatização e descentralização”.
A fragmentação do sistema educativo brasileiro em redes de várias velocidades é uma conseqüência do fracasso do planejamento escolar. Contudo, não é pertinente deixar a mão invisível do mercado substituir-se aos poderes públicos. O Estado deve, portanto, ser o verdadeiro regulador e garante do conjunto do sistema educativo. Assim, é vão empreender uma reforma da rede pública sem fixar novas regras do jogo para o privado ou sem uma reflexão sobre a educação informal e a formação profissional. Os Estados, as regiões e os indivíduos favorecidos devem participar de uma maneira ou de outra da educação dos mais pobres. Essa solidariedade é uma condição necessária para começar a se falar em cidadania. Mais do que nunca, o Estado deve estar presente na organização do sistema de educação.
Portanto, a educação brasileira necessita de investimento, de estímulo, de respeito pelos órgãos civis e governamentais; precisa refletir e buscar soluções para os desastrosos índices de repetência. Igualmente deve capacitar melhor o profissional da educação, equiparando materialmente as escolas públicas, para que possam competir com o meio privado, valorizando o “ser integral”.
Portanto, a educação brasileira necessita de investimento, de estímulo, de respeito pelos órgãos civis e governamentais; precisa refletir e buscar soluções para os desastrosos índices de repetência. Igualmente deve capacitar melhor o profissional da educação, equiparando materialmente as escolas públicas, para que possam competir com o meio privado, valorizando o “ser integral”.
O perfil do jovem estudante da rede pública e da rede privada
Lendo o texto de A. J. Akkari “Desigualdades educativas estruturais no Brasil: entre Estado, privatização e descentralização”, acabei fazendo algumas pesquisas na internet. Olha que interessante:
O perfil do jovem estudante da rede pública e da rede privada
Um dos dados mais alarmantes levantados pela Ipsos Brasil, instituição especializada em pesquisa de mercado, referentes à juventude brasileira, trata-se da falta de preocupação com as pessoas a sua volta: 64% dos estudantes da rede pública concordam que fazem o que querem e não se preocupam com os outros; na rede privada são 59% e 73% entre os que não estudam mais.
Os dados apresentados fazem parte de uma série de entrevistas realizadas no período de 2001 a março de 2003. Foram feitas no total 15.260 entrevistas (de janeiro de 2001 a março de 2003) com jovens de ambos os sexos de 10 a 19 anos de nove centros urbanos (Grandes São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e Fortaleza). A amostra representa uma população de 4 milhões de jovens.
O Ipsos aponta ainda outra confissão dos adolescente, que assombrou os pesquisadores: 45% dos alunos da rede pública concordam que ,em alguns momentos, é aceitável desobedecer à lei enquanto 43% dos alunos da rede particular concordam com a afirmação.
Fonte de pesquisa:
http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_pesquisas/pesquisa_exclusiva/id160803.htm
O perfil do jovem estudante da rede pública e da rede privada
Um dos dados mais alarmantes levantados pela Ipsos Brasil, instituição especializada em pesquisa de mercado, referentes à juventude brasileira, trata-se da falta de preocupação com as pessoas a sua volta: 64% dos estudantes da rede pública concordam que fazem o que querem e não se preocupam com os outros; na rede privada são 59% e 73% entre os que não estudam mais.
Os dados apresentados fazem parte de uma série de entrevistas realizadas no período de 2001 a março de 2003. Foram feitas no total 15.260 entrevistas (de janeiro de 2001 a março de 2003) com jovens de ambos os sexos de 10 a 19 anos de nove centros urbanos (Grandes São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e Fortaleza). A amostra representa uma população de 4 milhões de jovens.
O Ipsos aponta ainda outra confissão dos adolescente, que assombrou os pesquisadores: 45% dos alunos da rede pública concordam que ,em alguns momentos, é aceitável desobedecer à lei enquanto 43% dos alunos da rede particular concordam com a afirmação.
Fonte de pesquisa:
http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_pesquisas/pesquisa_exclusiva/id160803.htm
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