quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Em discussão: Aborto!


Jovens da XXV Conjes 2008 refletindo sobre o Aborto.

QUAL O PRIMEIRO DE TODOS OS DIREITOS NATURAIS DO HOMEM?

O DE VIVER!

Aborto e Adolescência

Pesquisando sobre o aborto encontrei um site muito interessante:

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/7-das-brasileiras-em-idade-reprodutiva-ja-fizeram-aborto/


Algumas informações em destaque sobre o aborto na adolescência:

Adolescência

– Quem são as adolescentes que abortam?
Predominantemente, adolescentes entre 17 e 19 anos, em relacionamento conjugal estabelecido, dependentes economicamente da família ou do companheiro, as quais não planejaram a gravidez e abortam com misoprostol.

– Qual a magnitude do aborto na adolescência?
Em relação à primeira gravidez, os estudos com amplas amostras de base populacional indicam que entre 60% e 83,7% das adolescentes não pretendiam engravidar. Porém, estudos com adolescentes puérperas indicam que entre 12,7% e 40% delas tentam o aborto antes de da decisão de dar prosseguimento à gestação. Estudos qualitativos sugerem que 73% das jovens entre 18-24 anos cogitam a possibilidade do aborto antes de optar por manter a gravidez.

– O que representa o aborto na adolescência no total de abortos?
O aborto na adolescência ocorre entre 7% e 9% do total de abortos realizados por mulheres em idade reprodutiva.

– Qual a situação conjugal de uma adolescente que aborta?
A maior parte das gestações e dos abortos aconteceu em relacionamentos conjugais estabelecidos. Apenas 2,5% das mulheres registram a gravidez como resultado de um relacionamento eventual.

– Quais os métodos de aborto utilizados pelas adolescentes?
Os métodos abortivos utilizados pelas adolescentes são o misoprostol e chás. Mais de 50% das adolescentes em todos os estudos declararam o uso do misoprostol como método abortivo. Praticamente não há registros de métodos perfurantes ou de acesso a clínicas privadas nos estudos com adolescentes nos anos 2000.

– Qual o impacto do aborto na auto-estima da adolescente?
Um estudo avaliou o impacto do aborto e da gravidez com nascimento de filho vivo com base em indicadores de auto-estima e bem-estar. A pesquisa mostrou que 25% das adolescentes haviam engravidado novamente um ano após o aborto e que 70% das que levaram a gestação a termo haviam abandonado a escola. Exceto pelas adolescentes que induziram o aborto, todas expressaram julgamentos negativos sobre a gravidez um ano após a primeira entrevista. Além disso, houve melhora de auto-estima em todos os grupos de adolescentes entre a primeira e a última entrevista no período de um ano, mais acentuadamente no grupo de adolescentes que induziram o aborto.

OS ESTUDOS NÃO MOSTRAM como as adolescentes abortam em clínicas privadas ou com leigas; qual o impacto da decisão pelo aborto ou pelo seguimento de uma gestação na adolescência sobre o bem-estar; particularidades de raça, classe, religião e deficiência entre as adolescentes que decidem abortar; as razões que motivam uma adolescente a abortar; as negociações familiares, simbólicas e afetivas para o aborto; como o aborto definirá a adesão futura a métodos contraceptivos; o papel dos laços familiares entre mulheres para o seguimento da gestação ou para a decisão pelo aborto entre adolescentes; a relação entre epidemia HIV/aids, adolescência e aborto. São raros os estudos longitudinais comparativos entre mesmas coortes de adolescentes que interromperam a primeira gestação e de adolescentes que levaram a gravidez a termo.

Aborto na adolescência: conseqüências graves



Ao contrário da mulher adulta, que percebe a gravidez logo, a adolescente demora a identificá-la. A tendência é negar os sintomas e achar que com ela nunca vai acontecer. Diante do desespero e do despraro psicológico, muitas vezes decide realizar o aborto.

Como o aborto além de crime é um tabu, ela pode deixar de consultar um médico, por medo do julgamento moral ou que ele conte para os pais, e procurar métodos e clínicas clandestinos, influenciada e ajudada pelas amigas ou pelo namorado.

Quanto menor o poder aquisitivo, maior a dificuldade para conseguir abortar e mais graves as conseqüências. Em geral, ela só procura o hospital quando já fez o aborto e não é raro estar há dias com hemorragia ou uma infecção que pode levar à esterilidade e até à morte. Cerca de 30% das mortes por complicações de aborto na cidade de São Paulo são de garotas entre 15 e 19 anos.

Do ponto de vista psicológico, as conseqüências do aborto também são mais graves em adolescentes, já que elas não têm a estrutura psicológica de uma mulher adulta. A culpa, o medo e o sofrimento são intensos e podem ter conseqüencias graves.

Se, depois do aborto, os pais cobram, vigiam e punem, a adolescente pode se sentir ainda mais desvalorizada, perdida e vulnerável, voltando a engravidar. Estudos indicam que 40% das adolescentes engravidam depois de três anos da primeira gestação.

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA


A gravidez precoce é uma das ocorrências mais preocupantes relacionadas à sexualidade da adolescência, com sérias conseqüências para a vida dos adolescentes envolvidos, de seus filhos que nascerão e de suas famílias.

A incidência de gravidez na adolescência está crescendo e, nos EUA, onde existem boas estatísticas, vê-se que de 1975 a 1989 a porcentagem dos nascimentos de adolescentes grávidas e solteiras aumentou 74,4%. Em 1990, os partos de mães adolescentes representaram 12,5% de todos os nascimentos no país. Lidando com esses números, estima-se que aos 20 anos, 40% das mulheres brancas e 64% de mulheres negras terão experimentado ao menos 1 gravidez nos EUA .

No Brasil a cada ano, cerca de 20% das crianças que nascem são filhas de adolescentes, número que representa três vezes mais garotas com menos de 15 anos grávidas que na década de 70, engravidam hoje em dia (Referência). A grande maioria dessas adolescentes não tem condições financeiras nem emocionais para assumir a maternidade e, por causa da repressão familiar, muitas delas fogem de casa e quase todas abandonam os estudos.

A Pesquisa Nacional em Demografia e Saúde, de 1996, mostrou um dado alarmante; 14% das adolescentes já tinhas pelo menos um filho e as jovens mais pobres apresentavam fecundidade dez vezes maior. Entre as garotas grávidas atendidas pelo SUS no período de 1993 a 1998, houve aumento de 31% dos casos de meninas grávidas entre 10 e 14 anos. Nesses cinco anos, 50 mil adolescentes foram parar nos hospitais públicos devido a complicações de abortos clandestinos. Quase três mil na faixa dos 10 a 14 anos.

Segundo Maria Sylvia de Souza Vitalle e Olga Maria Silvério Amâncio, da UNIFESP, quando a atividade sexual tem como resultante a gravidez, gera conseqüências tardias e a longo prazo, tanto para a adolescente quanto para o recém-nascido. A adolescente poderá apresentar problemas de crescimento e desenvolvimento, emocionais e comportamentais, educacionais e de aprendizado, além de complicações da gravidez e problemas de parto. É por isso que alguns autores considerem a gravidez na adolescência como sendo uma das complicações da atividade sexual.

Ainda segundo essas autoras, o contexto familiar tem uma relação direta com a época em que se inicia a atividade sexual. As adolescentes que iniciam vida sexual precocemente ou engravidam nesse período, geralmente vêm de famílias cujas mães se assemelharam à essa biografia, ou seja, também iniciaram vida sexual precoce ou engravidaram durante a adolescência.


Leia mais sobre isto...

Respeitemos a vida...Eutanásia, não!


Este foi um dos temas abordados na Conjes 2008 em Sapiranga, nos dias 20 e 21 de setembro. O Evangelho Segundo o Espiritismo esclarece: “Quem vos daria o direito de prejulgar os desígnios de Deus?”

Ameaças não menos graves pesam também sobre os doentes incuráveis e os doentes terminais, num contexto social e cultural que, tornando mais difícil enfrentar e suportar o sofrimento, a tentação de resolver o problema do sofrimento, eliminando-o pela raiz, com a antecipação da morte para o momento considerado mais oportuno. Para tal decisão concorrem, muitas vezes, elementos de natureza diversa mas infelizmente convergentes para essa terrível saída. Pode ser decisivo, na pessoa doente, o sentimento de angústia, exasperação, ou até desespero, provocado por uma experiência de dor intensa e prolongada.

É muito comum na velhice, as doenças aparecerem e dor agonizante e desesperadora, fazer com que a família reflita sobre o que fazer com o doente. Nas moléstias incuráveis surgem algumas dúvidas: Poupar alguns instantes de angústia, apressando-lhe o fim ou permitir que o doente siga adiante com sua doença até o seu falecimento natural?
Independente de credo religioso, perguntamos: A Ciência não se terá enganado nunca em suas previsões? Como prejulgar os designios de Deus? A eutanásia é a cura da velhice? Viver com dignidade não é decidir o momento e a forma da morte?

A morte não se decide, vem por si só, não se deve antecipá-la.

Todas as formas de vida na Terra, compreendendo a dos seres humanos, têm sua razão de ser regidas por um poder Maior. A vida é um dom para ser usado na evolução. Assim como o homem não tem o poder de criar esse dom, também não tem o direito de suprimi-lo a sua vontade.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Conjes 2008

Neste final de semana, nos dias 20 e 21 de setembro, Sapiranga sediou a XXV Confraternização de Jovens Espíritas da 2ª Região. Participaram mais de 300 jovens de diferentes casas espíritas e municípios diversos. O tema a ser abordado? EM DEFESA DA VIDA. Temas como eutanásia, aborto, suicídio e violência foram abordados e discutidos com os jovens segundo a visão espírita.
Além de palestras, foram desenvolvidos módulos com os grupos e oficinas, que resultaram numa grande Hora da Arte.
Eu coordenei, juntamente com meu colega evangelizador Ismael, o Módulo da Violência e a oficina de arte "Prevenção e Educação da Violência".
Foram muitos dias de planejamento, de trabalho, de dedicação, de pesquisa....Mas valeram a pena!!


sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Educação Nacional e Sistemas


A União tem mantido, ao longo dos anos, atribuições que visam construir uma organização nacional, em especial as tarefas de legislação, normatização e planejamento; a gestão e grande parte do financiamento da oferta de educação básica cabem aos governos estaduais e municipais. Isto quer dizer, que cabe nas mãos dos estados e municípios a responsabilidade maior da educação brasileira.

Quando nos reportamos ao município de Sapiranga vale destacar que possuímos na rede municipal: 12 escolas de educação infantil, 20 escolas de ensino fundamental e EJA de Ensino Fundamental; da rede estadual: 7 escolas de ensino fundamental (4 delas oferecendo ensino médio) e 7 particulares (duas delas oferecendo ensino médio).
E mais....
Sapiranga é destaque em qualidade no ensino pelo MEC e Unicef este ano. Ficou entre as 37 cidades brasileiras e entre as 4 cidades do Rio Grande do Sul.
Clica aqui para saber mais sobre isto.
II Fórum Municipal de Educação - Sapiranga

Falando em Velhice...

Atualmente constata-se o envelhecimento populacional como tendência mundial. O Brasil também acompanha essa tendência, apresentando um envelhecimento da população. O fenômeno da logevidade e o aumento quantitativo dos idosos são facilmente constatados pelo censo do IBGE.
A sociedade brasileira registra uma população acima de 60 anos em torno de 7% e conforme projeção, no ano de 2025 terá uma população em torno de 34 milhões de idosos, representando 15% da população. Esse envelhecimento apresenta-se como reflexo dos avanços da medicina, com a diminuição da taxa de mortalidade e de natalidade. Entretanto, apesar desse panorama demográfico brasileiro, a sociedade ainda não despertou para essa realidade e pouca atenção tem sido dedicada à velhice no sentido de proporcionar uma vida mais digna e de mais qualidade a essa faixa etária.
Os idosos na sociedade brasileira ainda são vítimas de muitos preconceitos, entre eles: a incapacidade de aprender, solidão, doença, improdutividade, incapacidade de amar.
A sociedade valoriza o novo em detrimento do velho. Esse aspecto é facilmente constatado quando nos pequenos detalhes flagramos a tendência das pessoas sem manter aparência jovem. Diante desses preconceitos, registra-se um dos mais delicados e inconsistentes cientificamente, ou seja, atribuir ao idoso a incapacidade de aprender. Sabe-se que a educação permanente subsidia diferentes programas que são oferecidos para essa faixa etária.
O Estatuto do Idoso, enquanto lei que foi criada para garantir os direitos dessa faixa etária, prevê em seus artigos de 20 a 25, o estímulo para a criação dos programas educacionais voltados para os idosos. A educação dever ser considerada como manifestação do compromisso maior da sociedade que busca quebrar barreiras sociais, possibilitando uma real democracia, igualdade e participação, exercício da cidadania de todos os indivíduos, sob a ótica da responsabilidade social.
A educação permanente surge com o condição para permitir aos idosos acompanharem as constantes evoluções da sociedade, adaptando e participando ativamente desse ritmo acelerado de mudanças, reforçando a participação e a integração dos idosos na sociedade, útil no combate a negatividade estereotipada da terceira idade, preparando-os para assumirem novos papéis e desafiando preconceitos estabelecidos.

Fonte de pesquisa: Projeto Extencionista Conex 2007

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

A educação como processo socializador



A partir do texto analisado sobre a "A educação como processo socializador", de Durkheim, fiz uma reflexão de como o tempo e o meio tem influenciado no processo de educação do indivíduo, visando sua interação com a sociedade. Na verdade, os grupos socias de cada tempo, de cada época, desenvolvem formas de educação, de acordo com as suas necessidades, anseios, desejos. A evolução moral das sociedades, ao longo do tempo, define o verdadeiro papel da educação: opressão ou transformação.


Estamos encatinhando...Com certeza, muito temos a evoluir e transformar a teoria em prática, as idéias em ação, constituindo uma sociedade mais preocupada com o "ser integral".